Santo António, o Santo Casamenteiro

O Santo António comemora-se a 13 de Junho (dia em que morreu). Ao contrário do que se pensa, Santo António não era namoradeiro nem brincalhão! Este santo popular é conhecido como o "santo casamenteiro". «Santo António, Santo Antoninho, Arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.

Mas porquê “Santo Casamenteiro”?
Não se lhe conhece nenhuma mulher e nos seus milagres não consta que tenham a ver com casamentos. É que este Santo é comemorado no início do Verão, numa época relacionada com a fecundidade, quando nascem novos frutos, novos cereais e as pessoas se casavam.
Contudo, Santo António não é só casamenteiro. É evocado como o santo que ressuscita os mortos, que cura as enfermidades, que assegura e multiplica as provisões, que ajuda os marinheiros, que vela pela felicidade do matrimónio, que encontra as coisas perdidas e que fala com o Menino Jesus.

Em Lisboa festeja-se o Santo António desde o século XVI. Havia danças, cortejos e procissões. Todos os bairros da cidade participavam nas festas e tentavam ser os mais vistosos. Foi assim que nasceram as marchas populares.

Nas noites de Santo António acaba o silêncio na cidade de Lisboa e onde for a festa deste santo
há sardinhas assadas, música, manjericos, pão quente, vinho e festa até de manhãzinha!


“Noivas de Santo António”
Esta tradição só surgiu em 1950. Tudo começou com o jornal “Diário Popular”, que ajudava os mais pobres a fazer uma festa de casamento no dia do santo. Ofereciam o enxoval e os equipamentos domésticos através de vários comerciantes que ganhavam com a publicidade.

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